Fernanda Beltrand
Porto Belo/SC - Uma revista especializada em imóveis anunciou a venda de duas praias, em sua última edição referente aos meses de junho, julho e agosto. De acordo com o anúncio, a venda não se refere apenas ao terreno e afirma que a praia e costão também estão à venda. A área em questão está localizada no Bairro Santa Luzia, em Porto Belo.
O anúncio que está na revista imobiliária e no site da corretora Ana Maria Brandalise, disponibiliza fotos e a localização pelo Google Earth. O preço varia entre R$ 3 e R$ 10 milhões de acordo com o tamanho da área. O site destaca ainda que a aquisição das praias trata-se de um excelente negócio para investidores ou para a construção de condomínio, além de resort, hotel e pousada.
O ambientalista Cristiano Voitina conta que existem outras áreas de preservação ambiental que também estão à venda ou já foram vendidas. E afirma que a mobilização da sociedade é importante para inibir esse tipo de ação.
“Um grande problema é que a Fatma (Fundação do Meio Ambiente), a Codam (Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental) de Itajaí, de forma ilícita, muitas vezes não fornecem ao Ministério Público os documentos necessários. As pessoas tem o direito de saber o que está acontecendo”.
A procuradora geral de Bombinhas, Lucimari Delavy disse que é proibido a venda de praias, ou seja, pertence à preservação permanente do estado.
A equipe do Jornal Boca entrou em contato com o procurador da república de Itajaí, Pedro Nicolau Moura Sacco, para obter mais informações, mas não obteve sucesso. Mesmo assim, recebemos a informação de que o procurador está ciente do caso e que adotará as providências necessárias.
Porto Belo/SC - Uma revista especializada em imóveis anunciou a venda de duas praias, em sua última edição referente aos meses de junho, julho e agosto. De acordo com o anúncio, a venda não se refere apenas ao terreno e afirma que a praia e costão também estão à venda. A área em questão está localizada no Bairro Santa Luzia, em Porto Belo.
O anúncio que está na revista imobiliária e no site da corretora Ana Maria Brandalise, disponibiliza fotos e a localização pelo Google Earth. O preço varia entre R$ 3 e R$ 10 milhões de acordo com o tamanho da área. O site destaca ainda que a aquisição das praias trata-se de um excelente negócio para investidores ou para a construção de condomínio, além de resort, hotel e pousada.
O ambientalista Cristiano Voitina conta que existem outras áreas de preservação ambiental que também estão à venda ou já foram vendidas. E afirma que a mobilização da sociedade é importante para inibir esse tipo de ação.
“Um grande problema é que a Fatma (Fundação do Meio Ambiente), a Codam (Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental) de Itajaí, de forma ilícita, muitas vezes não fornecem ao Ministério Público os documentos necessários. As pessoas tem o direito de saber o que está acontecendo”.
A procuradora geral de Bombinhas, Lucimari Delavy disse que é proibido a venda de praias, ou seja, pertence à preservação permanente do estado.
A equipe do Jornal Boca entrou em contato com o procurador da república de Itajaí, Pedro Nicolau Moura Sacco, para obter mais informações, mas não obteve sucesso. Mesmo assim, recebemos a informação de que o procurador está ciente do caso e que adotará as providências necessárias.
Matéria veiculada no Jornal Boca - Ano III, Edição 109, Balneário de Camboriú, quarta-feira, 31 de agosto de 2011.
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